Comparações abusivas?
Alguém dizia-me neste post já fossilizado que a maioria das comparações é abusiva. É verdade que esta afirmação remete-nos para um juízo ético-moral sobre os limites do razoável, tarefa monstruosa e talvez até castrante. Basta-me a mera constatação de que a vida é permissiva e por vezes surpreendente. Hoje oiço uma avaliação auto-reflexiva da história bastante curiosa: “Dhlakama já foi Obama” (Afonso Dhlakama; primeiro jornal da STV). Discuti-la é como tentar demover a convicção de quem se propõe caçar gambozinos.