Bolívia (e não só)
A propósito dos comentários ao post anterior e do que se diz neste lugar e também aqui, uma formulação de Ramain Rolland, popularizada por Gramsci: há que encontrar o equilíbrio entre o pessimismo da razão e o optimismo da vontade.
7 Comments:
Exactamente.A vontade tem que ser muita,porque aqueles povos têm vivido, excepto na Costa Rica, de desilusão em desilusão. Tem sido um sofrimento infindo.
Vivi lá vários anos, logo a minha pele é mais sensível.
E a luta terá que ser firme, como tem sido em mutios casos. Abraço
Tenho um sincero medo que a luta firme, afinal é uma guerra, passe a autoritarismo.
A Bolivia numca foi um País até 20 anos atrás, era uma propriedade do Patiño. Quando o estanho entrou em declinio veio para Sintra. Depois foi golpe de Estado atrás de Golpe de Estado. Depois do Haiti, deve ser o povo mais pobre da A.L.Só existem 4 estruturas nacionais no país: o Estado (muito débil); as F.A. (aparentemente contra, mas desta gente nunca se sabe, depende dos negócios que lhe são cedidos); e a Igreja (com este Papa.....); o crime organizado da cocaina e da mão de obra.
Aceitará Evo ser um mandado, e protegido -é essencial- da potência regional que emerge, a Venezuela?
Haja Esperança!
Eu explorar os seus recursos = modernização e progresso;
você solicitar a inversão dos termos do contrato = esquerdismo e populismo.
Pior, Mangue, é fascismo.
Carlos, autoritário tem sido o capitalismo (que tem séculos de estruturação).
Abraços
O capitalismo é autoritário porque a tal mão invisel não existe. Compreendo perfeitamente a enorme esperança que centenas de milhões de pessoas têm assumem quando vêm uma possibilidade de terem um futuro melhor para os filhos, já não para eles. É este o caso. Mas hoje um país não são as suas fronteiras, estas quase desapareceram. Por isso,Evo sózinho nada fará. Se não tiver a A.L. em bloco com ele estará condenado. Se atacado terá a tentação de ser autoritário para parar os inimigos internos, que há muitos.Já correu com alguns generais, mas são todos da escola do Panamá.
E este receio que manifesto.
Partilho essa preocupação, Carlos. As condições para o êxito da luta são muitas. A solidariedade entre os estados e povos da américa latina será uma delas. Vejo, por exmplo, que a integração regional, alternativa à ALCA possa ser um passo importante. O mundo está expectante. Os desafios exigem que seja participativo. Como dizes, haja esperança! Um abraço
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