Pactos que perduram
Finalmente usou o vestido oferecido pelo marido há 15 anos. Escolheu o natal para sacramentar o acto. «A metáfora do (re)nascimento imortaliza os momentos», antecipa-se em explicações. Honra um pacto selado em recantos de paixão. Como quem se impõe ao destino, desafiaram a providência - «quando eu morrer, usa esse vestido para te lembrares de mim». Neste dia, desdobra-se em emoções festivas e o ressuscitar de memórias resguardadas. Reconstrói passados que se insinuam no momento e que se precipitam para um futuro que só a ela pertence. Uma lágrima despreocupada contorna-lhe a face e dissolve-se na boca sorridente. «Sou feliz», sussurra e compõe outros segredos. Nos seus olhos adivinham-se novos pactos...
2 Comments:
Devia pensar sériamente em procurar um Editor para estes textos. Falo a sério, meu caro.~
Um abraço.
Não sei se merecem tanto. Muito obrigado pelo incentivo. Um abraço
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