Registos que falam por si
«Havia polícia aqui, no tempo colonial; havia auxiliares, sipaios. Foram promovidos no Ministério do Interior. Agora são agentes de investigação! […] Estamos a trabalhar na polícia. Este trabalho não só contra o bandido armado, é contra a ilegalidade, é contra o andar a prender pessoas, manter as pessoas um ano, dois, três anos sem serem julgadas. Violação da Constituição da República Popular de Moçambique. Se nós não resolvermos também o problema da ilegalidade, então não vamos combater contra os bandidos armados. Está aqui o Guebuza, é Ministro do Interior, é ele quem prende e deixa muita gente lá; está aqui o Mariano. Prende e deixa muita gente lá e esquece-se. São membros do Bureau Político»
[parte do discurso de Samora Machel, proferido na reunião com as estruturas de base da cidade Maputo, no dia 12 de Maio de 1984. Publicado na Revista Tempo n.º 710, de 20 de Maio de 1984, pp. 9-13]
6 Comments:
Saudades!
será o que resta? Abraço.
O 20/24.
Redimo-me de Samora. Afinal a sua verdade pode ter sido escondidada.
Foi acidente, foi. Na noite em que o avião se despenhou muito champanhe se abriu em Maputo
Afinal, não só pelo texto da revista, parace que resta saber muito de Samora Machel. E de Eduardo Mondlane, principalmente.
Muito resta saber sobre a história de Moçambique, Carlos. Apesar de tudo, tem havido excelentes contributos. Acho que nos falta uma estratégia editorial mais consistente.
Caro anónimo, é certo.
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