Sentidos da liberdade
As convencionais apologias do livre arbítrio impõem-nos o dever de optar. Mas por vezes a vida coloca freios às prelecções sobre a liberdade de escolha. A angústia de ter que escolher pode ser uma dolorosa experiência de violência. A verdadeira liberdade pode residir na senda de cenários permanentemente recompostos, com avanços, regressos e recomeços apaixonados, sem que se questione o sentido de cada caminho. Estar in between talvez também seja um imperativo ontológico...
6 Comments:
Não creio que seja um imperativo ontológico mas um impulso da nossa imaginação. Não é que isto que disse faça muito sentido, mas este post estava descomentado que de repente tive vontade de ir no nkhuleiko a saber daquilo que ele pensa e não lhe apetece dizer.
Penso que o ser humano está demasiadamente formatado...
nkhululeko (desta vez não enganei no nome): a liberdade então está no desformatar? porque estar in between, não é formato?
Alô Djenné :) :)...
Que cada um encontre os sentidos das suas (des)formatações, sem apriorismos reducionistas. Não é surpreendente que a vida nos ofereça possibilidades mais amplas...
"Dor verdadeira
tem sempre outros contornos."
in Inseparação, José Craveirinha
«Agora tremo/ E agora choro/ Como um homem treme/Como chora um homem!», in Um Homem Nunca Chora, José Craveirinha.
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