Nosso género
Assumimo-nos cada vez mais como um excelente caixa de ressonância de paradigmas, conceitos e problemas. Pouco importam os contextos em que tais enunciados surjam e se desenvolvam, muito menos as intenções que persigam. Adapatamo-nos ao que se proporciona. Não deve haver terreno mais fértil para popularizar tudo que não sejam soluções. A criminalidade toma conta da cidade de Maputo. No jogo polícia-ladrão os papéis estão cada vez mais confundidos. A arena está manchada de sangue. É escusado exigir que se assumam responsabilidades políticas (e de outra natureza, se for o caso). Oferecem-nos, assim, a habitual transferência de altos quadros da polícia. Perante este quadro, uma pergunta de um jornalista, uma interpelação retórica que sugere uma solução empacotada para o drama que se vive: «com mais de vinte movimentações, senhor ministro, o género está onde?»
2 Comments:
Boa pergunta, tambem gostariade saber da resposta...quem sabe nao a enconto por aki? Bjs. Tuchamz
Respostas aqui, Tucha?! O próprio Ministro respondeu que já tinha nomeado uma comandante para a província de Manica. E assim vai Moçambique...
Post a Comment
<< Home